quinta-feira, 3 de março de 2011

Projeto da Renova com a Susepe é implantado na Casa Albergue Feminino

Data: 02/03/2011 / Fonte: Assessoria de Imprensa Renova
Integrante do Programa de Ação Conjunta (PAC) da Renova Lavanderia Industrial em parceria com a Superintendência de Serviços Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul (SUSEPE) e o Instituto Penal Irmão Miguel Dario, o projeto de reintegração de apenados na sociedade agora também inclui a Casa Albergue Feminino. Este projeto, tem como objetivo dar a possibilidade de trabalho e renda a apenados em regime semi-aberto, promovendo sua reintegração à sociedade.

Diferentemente do trabalho realizado na célula instalada dentro do Instituto Penal, onde por meio do desempenho de suas tarefas, os apenados são encaminhados para o trabalho externo na Renova após permissão judicial, no PAC feminino, a Casa Albergue Feminino encaminha diretamente a apenada para uma pré-seleção realizada pelas psicólogas da Instituição.

"Depois dessa seleção, chegando na Renova é realizada entrevista e teste prático na área produtiva, as apenadas passam a executar tarefas de higienização, reparos e classificação de materiais e receber benefícios como os demais funcionários da empresa: cesta básica, refeição, transporte e plano de saúde", explica o presidente da empresa, Joarez Venço. "Seguimos o mesmo critério para todos os participantes do Projeto, ao ser concedida a liberdade condicional ou após o cumprimento definitivo de sua pena, as ex-apenadas podem ser contratadas como funcionárias CLT", completa Venço, que à frente da Renova é o responsável pela empresa ser a primeira a realizar este tipo de projeto de inclusão. "O projeto é uma oportunidade de valorização dessas pessoas, pois acreditamos que com oportunidades todos podem mostrar seu conhecimento", define.

Depois de cumprida a pena, a Renova é a única empresa que dá a oportunidade de o apenado continuar trabalhando. Por meio do desempenho de suas tarefas - contando, principalmente, com o comportamento disciplinar - , os apenados são preparados e selecionados para o trabalho externo dentro da unidade da Renova.

Em 2010, através do Miguel Dario, 60 presos participaram do programa, sendo que 10% já foram contratados efetivamente pela empresa. "Esperamos também poder em breve alcançar números importantes no presídio feminino, pois acreditamos que com oportunidade os apenados podem se tornar cidadãos dignos e inseridos na comunidade onde vivem", salienta.

Segundo Venço, esta oportunidade é muito importante, já que os apenados saem do presídio estigmatizados e não conseguem novos empregos, o que contribui para a reincidência. "Temos tido ótimos exemplos na Renova, inclusive casos de promoção dentro da empresa", conta.

O trabalho do indivíduo que se encontra submetido ao sistema prisional também não deve ser visto como simples forma de extração de mão-de-obra barata, nas palavras de Venço. "A Renova vê como um meio de alcance da dignidade e cidadania, e ainda mais, condição fundamental para sua reinserção social", destacou. "Eles possuem a nítida percepção da rejeição da sociedade em relação a sua condição atual precisam voltar a uma vida que se ajuste à Lei e ter uma segunda oportunidade de adequarem-se aos valores sociais."

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